Belém Novo

Categoria do post: Mandamos para o museu

Você já leu “Belém que eu vi”?

Belém Que Eu Vi – Mary Vieira Pedroso

“Belém Que Eu Vi é um relato agradável, carregado do sentimento de quem viveu com gosto e felicidade cada fato, personagem e ambiente e que abre para nós uma janela por onde vislumbramos um Belém Novo passado, rico em sua singularidade de bairro distante.

Quem ler o texto não deixará de procurar, ao visitar Belém, os locais citados, evocando os personagens descritos, as situações e os fatos tão bem descritos por Mary Vieira Pedroso, a menina dos banhos de rio, da expectativa das caixas de doces da confeitaria Rocco, dos frascos de Royal Briar, da boneca com cabelo de pelego. (…)”

Essa obra foi republicada eletronicamente no dia 10 de março de 2014, quando Mary Vieira Pedroso completaria 90 anos de vida. Uma homenagem à autora que nos deixou um rico relato sobre a história do bairro e de quem viveu em Belém Novo nas primeiras décadas do século passado. 

O que se comprava num armazém de Belém Novo um século atrás

Conheça o que alguns ilustres moradores do bairro consumiam naquela época. O livro-caixa, que está completo e traz o nome de vários clientes que hoje dão nomes às ruas de Belém Novo, tem um “irmão” dez anos mais novo, datando de 1902. Esse, de tão velho, talvez nem consigamos publicar aqui, mas torcemos para que um dia integre o acervo de um verdadeiro museu do bairro.

Mesmo esse de 1921 exigiu grandes cuidados com o manuseio. Por isso neste site apresentamos apenas três de suas páginas, que demonstram o que as pessoas consumiam no bairro há mais de um século atrás. Para ver as páginas ampliadas, acesse o arquivo original PDF clicando aqui.

O material, gentilmente e cuidadosamente emprestado por Uilbor Xavier, contém outras páginas com antepassados de muitos moradores do bairro, que devido às dificuldades técnicas apontadas anteriormente, não constam neste material eletrônico. Mas anotamos alguns nomes para que você os conheça ou identifique:

  • Antonio Só (sogro do Trajano)
  • Julio Francisco de Oliveira (pai do Pituca, pai do Julião)
  • Sincio Francisco de Oliveira (avô do Pituca, bisavô do Julião)
  • Arlindo F. Moreira (pai do Tio Dino; também comprava como “pessoa jurídica”, em nome de “Canoa Tulipa”)
  • Arlindo F. Moreira
  • Narcizo Francisco da Silva (sogro da Dna. Anair)
  • Hugo Braier (seria um Breyer escrito de outra forma?)
  • Idalina Francisca da Silva (Tia Zeca)
  • Canoa Ligeira (“pessoa jurídica” do Malaquia)
  • Hildebrano N. da Silva (irmão por parte de pai da Dna. Anair)
  • Antonio Francisco de Souza (Cutia)
  • Francelino A. dos Santos (marido da Tia Moça)
  • Irineu F. S. Silva (Tio Irineu)

Acesse esse e outros documentos antigos em nosso museu do bairro:

Livro Caixa de Armazém no ano de 1921 – Belém Novo

Carnaval no Poletto em 1935

Nosso balneário quase um século atrás, num carnaval de outros tempos e mentes de Belém Novo. Isso no antigo Restaurante Poletto, onde se chegava até pelo Guaíba, em antigos barcos a vapor vindo do centro da cidade. Quanta diferença para os dias de hoje…

Carnaval no Poletto em 1935

Nossos agradecimentos a José Rivadavia G. Corrêa pelo envio da foto, onde consta seu pai Rivadavia da Cunha Corrêa Sobrinho, Sub-Prefeito e Delegado nos anos 30.

Caso você também tenha registros antigos de nosso bairro, por favor nos envie junto às informações que dispor, como a data da foto, pessoas presentes e local, além de sua identificação, que publicaremos aqui. Agradecemos por sua contrinuição em nosso Museu do Bairro. 🙂

Nascimentos – Cartório de Belém Novo – Porto Alegre – RS – Livro 2 (1876-1877)

Já faz algum tempo que recebemos de João Batista Lopes da Silva – a quem muito agradecemos – essa interessante pesquisa com registros de nascimentos no cartório de Belém entre os anos de 1876 e 1877. Confira no link de seu blog: https://memoriasereminiscencia.wordpress.com/2020/11/20/nascimentos-cartorio-de-belem-novo-porto-alegre-rs-livro-2-1876-1877/

A história do obelisco da praça, em frente à igreja, que nesse dia 15 de setembro completou 80 anos

A Escultura Pública de Porto Alegre (excerto) - José Francisco Alves

A Escultura Pública de Porto Alegre (excerto) – José Francisco Alves

Com publicações antigas em jornais da época, cujos textos seguem transcritos para uma melhor leitura, conheça essa parte da história de nosso bairro.

Agradecemos a colaboração de Vagner Eifler, quem nos enviou os materiais e possui em seu álbum no Facebook mais fotos e comentários, disponíveis nesse link.

Correio do Povo - 17-09-2015 (pg.7)

Uma homenagem aos heróes de 35 e ao governador do Estado

 Foi prestada, ante-hontem, pela população de Belém Novo – Na praça, realizou-se a inauguração de um obelisco

Ante-hontem, Belém Novo esteve em grandes festas, por motivo da homenagem que prestou aos heróes de 35 e ao governador do Estado, inaugurando um obelisco na ​praça daquelle povoado, aonde affluiram numerosas pessoas dali e desta capital.

Com esses actos tambem se iniciaram as commemorações do Centenario Farroupilha, que, neste momento, está fazendo vibrar de intenso enthusiasmo todo o Rio Grande do Sul.

Do que foi a festa, damos abaixo um rapido resumo, tendo á mesma comparecido o general Flores da Cunha, governador do Estado, acompanhado do seu assistente militar, major Guasque de Mesquita; dr. Carlos Heitor de Azevedo, secretario da Fazenda; dr. Paulo Bozano, representando o prefeito municipal; dr. Armando Severo, representando o director geral da Instrucção Publica; coronel Canabarro Cunha, commandante geral da Brigada Militar; deputado Francisco Correia; representantes da imprensa local e autoridades dos municípios visinhos.

Feita a recepção ao governador do Estado, por uma commissão, tendo á frente o sub-prefeito, sr. Rivadavia Correia Sobrinho, deu-se inicio á solemnidade com

O DISCURSO DO GENERAL BORGES FORTES

que foi o seguinte e mereceu calorosos applausos de todos os presentes:

“Exmo. sr. general Flores da Cunha, dignissimo governador do Estado. Illmo. sr. major Alberto Bins, operoso prefeito municipal. Exmas. senhoras. Meus concidadãos:

O sino super badalado

Casal fundador de Belém Novo antes de 1906. Sr. Ignacio Antônio da Silva e dona Anna Correia da Silveira e o sino da igreja. Nossos agradecimentos ao amigo Cristiano da Silveira Goulart!

sino