Belém Novo

Categoria do post: Mandamos para o museu

Pérola esse reclame de 1938…

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Imagem: reprodução Porto História PH/Revista do Globo, 1937

 

O nascimento de Belém Novo

Inácio Antônio da Silva - fundador de Belém Novo

Inácio Antônio da Silva, doador das terras para a fundação de Belém Novo e Presidente da Comissão construtora da Igreja Nossa Senhora de Belém

BELÉM NOVO, breve comentário acerca do seu surgimento.

 
 Luiz Alberto Koller – Professor de História

O surgimento de Belém Novo tem uma causa remota e outra recente. Aquela, a remota, é dos meados do século XVIII, com a instalação de estâncias nas terras dos “Campos de Dentro de Viamão”, por gente vinda de Sorocaba, Santos e Laguna. Esta, a recente, da decadência social e econômica de Belém Velho e um cisma religioso havido entre seus habitantes, nos anos 60 do século XIX.

Resumidamente, estes são os fatos:

Como é do conhecimento mais ou menos geral, a história de Porto Alegre, que incrivelmente inclui Belém Novo como um dos seus distritos (embora tenha problemas de município, população de município, arrecadação tributária e está distante quanto Gravataí ou Canoas em relação à Capital), processou-se através de três fases da sua evolução: o povoamento, a colonização e a fundação oficial. O embrião de Belém Novo surgiu na primeira fase, teve escassa participação na segunda e nenhuma na terceira.

Por volta de 1730/32, desceram de Viamão, para estarem mais próximos do atracadouro às margens do Guaíba (futuro porto) que os ligassem mais facilmente com Rio Grande, Triunfo e Rio Pardo, os lagunistas Jerônimo Dornelles (também dito Dorne/la), Sebastião Chaves e Dionísio Rodrigues Mendes e instalaram suas três históricas estâncias (Santana, São José e São Gonçalo) na área que hoje compreende a cidade de Porto Alegre.

Na mesma época, desceu o casal Diogo da Fonseca Martins e Ana da Guerra Peixoto, também lagunista, que seguiu mais para o sul do atracadouro, ocupando ai terras realengas, no lugar denominado Rincão Grande que, como mais adiante veremos, chamar-se-ia Belém Novo, o sexto nome da povoação. Estas terras eram lindeiras à estância de Clemente Francisco Manoel, hoje compreendendo a propriedade da família Difini, na ponta do Cego, junto ao Lami, tendo em frente uma ilha com o nome do primitivo estancieiro.

Era o momento da criação de grandes estâncias na região. Em 1790, estando já viúva, Ana Guerra vendeu a estância para o viamonense Antônio Cardoso da Silva, genro de Agostinho Guterres, outro grande estancieiro regional. Ana Guerra I faleceu em 1791 com mais de cem anos.

Casa de Ignacio Antônio da Silva, Belém Novo, casa que existia ao lado do Hotel Cassino. Foto de pintura enviada por Cristiano Ignacio da Silveira Goulart, tetraneto do fundador de Belém.

Casa de Ignacio Antônio da Silva, Belém Novo, casa que existia ao lado do Hotel Cassino. Foto de pintura enviada por Cristiano Ignacio da Silveira Goulart, tetraneto do fundador de Belém.

O tempo avançou e se sucederam os proprietários da primitiva estância do lagunista. Por volta dos anos 60 do século XIX, Inácio Antônio da Silva, anteriormente vindo de Viamão, onde nasceu em 15.07.1837, para Belém Velho, adquiriu a estância. Agora, a antiga região conhecida por Rincão Grande era chamada de Arado Velho e a estância era conhecida por “Morrinho” , cuja sede e futura residência de Inácio Antônio localizava-se onde hoje está o velho prédio do antigo Hotel Cassino, enfrente à Sociedade Polonesa (onde Inácio Antônio explorava sua olaria). Quando mais tarde, em 1880, se transferiu a freguesia de Belém Velho para as terras de Inácio Antônio, o local passou a chamar-se Belém do Guaíba, logo em seguida Nova Belém e, finalmente, Belém Novo.

Inácio Antônio da Silva prosperara com negócios de atafona, olaria, pecuária e agricultura, cujos produtos eram comercializados nas praças de Barra do Ribeiro, Tapes, Rio Pardo, Triunfo e até Rio Grande, comércio este feito por água, com frete bastante alto tendo em vista os custos de operacionalidade. Para a capital da Província também usava-se o comércio fluvial. Entretanto, era mais em conta fazê-lo pela estrada da Cavalhada (não confundir com a atual Estrada Juca batista) que, com pequenas alterações, hoje é conhecida por parte das estradas Francisca de Oliveira Vieira (mandado abrir por Inácio Antônio), Chapéu do Sol, Estrada Edgar Pires de Castro e todo o traçado da Estrada Costa Gama, de onde os comerciantes belendrengues, passando pelo bairro da Glória (atual Avenida Oscar Pereira), chegavam com suas carretas aos campos da Azenha, mais ou menos onde hoje está localizado o Estádio Olímpico, onde estacionavam e, à céu aberto, comercializavam suas mercadorias.

Inácio Antônio, homem de personalidade marcante, embora muito jovem, pois não fizera 30 anos ainda, já liderava um grupo de aproximadamente 150 proprietários rurais que, como ele, tinham ânsia de prosperar e fazer crescer o povoado. Todos comercializavam, além de farinha de mandioca, tijolos e telhas, muito trigo, cavalos, mulas e éguas para Porto Alegre. Destaca-se aí, ainda que de modo rudimentar, um primeiro fato histórico importante: o surgimento de Belém Novo com uma economia própria e peculiar, baseadas nas potencialidades econômicas locais e tendo como base de intercâmbio o seu porto (hoje sem vestígios materiais, mas que se localizava nos fundos da Sociedade Polonesa).

Por esse tempo, a povoação de Belém Velho, que desde 1846 já era freguesia, entra em decadência social e econômica, e principia a estacionar. A Igreja Matriz, construída com muito sacrifício pelo ano de 1852, tendo como base uma capelinha levantada em 1824, ficou sem vigário desde 1858. O fato irritava a população. E, para agravar a situação, a igreja começou a apresentar defeitos de estrutura, culminando por desabar na madrugada de 22 de fevereiro de 1872. Então estourou o cisma religioso.

Os moradores do Arado Velho, liderados por Inácio Antônio, sabedores do que acontecia em Belém Velho,  influíram no espírito do Governo provincial e conseguiram a promessa de transferência da freguesia Nossa Senhora de Belém para um lugar de mais futuro e de mais fácil acesso às margens do Guaíba. Inácio Antônio ofereceu então, para a consecução do projeto, parte das suas próprias terras e o governo as aceitou. Pelas leis provinciais n° 616, de 12 de outubro de 1867, e n° 764, de 04 de maio de 1871, foi autorizada a transferência da freguesia.

Igreja N. Sra. de Belém Novo, fotografada da casa de Inacio Antônio da Silva. Na época, a praça ainda não existia.

Igreja N. Sra. de Belém Novo, fotografada da casa de Inacio Antônio da Silva. Na época, a praça ainda não existia.

Inácio Antônio da Silva e sua mulher, Anna Correa da Silveira, cujos ancestrais vieram dos Açores doaram então, por escritura lavrada em 10 de julho de 1876, as terras para o assentamento da nova freguesia. Eram 16 hectares onde seriam levantados uma praça, uma escola, uma repartição pública, o cemitério e a igreja com a casa paroquial, tudo conforme compromisso assinado pelo casal em 28 de outubro de 1875. E assim se fez, tudo sob a supervisão de Inácio Antônio. Ele, além de doar as terras, ainda ajudou com 500 mil réis na construção da igreja.

A igreja teve a pedra fundamental lançada em 25 de setembro de 1876, mas sua construção somente iniciou-se em fevereiro de 1877. E a 02 de fevereiro de 1880, a capela-mór estava concluída e o cemitério implantado. A 14 do mesmo mês, por ato do Presidente da província, Dr. Carlos Thompson Flores, e por provisão eclesiástica do bispo diocesano, Dom Sebastião Dias Laranjeias, foi efetivada a transferência da freguesia Nossa Senhora de Belém para o Arado Velho, ou melhor, Belém Novo.

Passava a existir oficialmente Belém Novo!

Uma das primeiras casas do bairro. Na época, a Praça Inácio Antonio da Silva ainda não existia.

Umas das primeiras casas do bairro. Na época, a Praça Inácio Antonio da Silva ainda não existia.

Em 07 de março de 1880, o padre Ramão Rodrigues Fuentemayor Herze benzeu solenemente a nova igreja e o cemitério. A 10 de abril foram transladadas de Belém Velho para Belém Novo as imagens de Nossa Senhora de Belém, de São José Ia do Espírito Santo.

Inácio Antônio da Silva é, por todos os méritos, o grande e fundamental fundador de Belém Novo. Seu nome, seu empenho em desenvolver a povoação e a epopeia da construção da igreja são a própria essência da existência do Distrito. Ele é a alma belenense de quantos hoje habitam este primitivo torrão de marcada essência lusitana, que busca, certamente, um dia alcançar a sua maioridade administrativa, tornando-se um município próspero e evoluído.
Propulsor que foi do início da povoação e artífice do seu desenvolvimento, Inácio Antônio da Silva esteve até 1894 à testa da Comissão de Construção da Igreja, quando seriamente doente retira-se da empreitada. Falecendo aos 82 anos, a 7 de setembro de 1915, estando enterrado junto a sua mulher, Anna Correa da Silveira, no cemitério por ele construído (quem entrar no cemitério logo verá, à esquerda, o túmulo). Anna Correa da Silveira, como seu marido, também era viamonense, nascida em 11.08.1829 e falecida em 29.10.1906, em Belém Novo.

Cap. Eustachio Ignacio da Silveira em frente a sua casa em Belém Novo. Foto anterior a 1926 (ano em que faleceu), enviada por Cristiano Ignacio da Silveira Goulart, seu trineto.

Cap. Eustachio Ignacio da Silveira em frente a sua casa em Belém Novo. Foto anterior
a 1926 (ano em que faleceu), enviada por Cristiano Ignacio da Silveira Goulart, seu trineto.

O casal Inácio Antônio da Silva e Anna Correa da Silveira teve três filhos, a saber: Alfredo Inácio da Silveira, casado com Zulmira Viegas; Eustáquio Inácio da Silveira, casado em primeiras núpcias com Palmira Vieira da Rocha e em segundas com Eleutéria Rocha, sua cunhada, e Maria Inácia da Silveira, casada com Joaquim Martins da Silva, todos com grande e conhecida descendência, não só em Belém Novo, mas como em toda a região.

Fonte de Pesquisa:
Biblioteca particular do autor

 

 

 

 

 

 

Mais uma foto das antigas aqui de Belém

Essa nos foi enviada por Vagner Nunes Rocha, e mostra a “vila” de Belém Novo com a igreja e primeiras casas do bairro. Não temos a data ou demais informações, mas pelo ângulo, a foto foi feita de onde localizava-se o antigo Hotel Cassino. Se você tem alguma foto ou história desse hotel, que no passado hospedou vários “famosos” (dizem que até a seleção brasileira de futebol), por favor envie-nos para compartilharmos aqui pelo site.

Belém Novo

Obrigado Vagner!

A Igreja de Belém Novo

Igreja N. Sra. de Belém NovoNa fundação de uma nova povoação em épocas passadas, sempre ocupava lugar de destaque a igreja, que se tornava o centro da vida social e religiosa. É o que também aconteceu em Belém Novo.
Em 1º de agosto de 1876, um mês depois da escrituração dos terrenos, o Presidente da Província nomeou a comissão construtora da Igreja de Belém Novo e remeteu o seguinte ofício de nº 3094 a Inácio Antônio da Silva:

“Tendo Vossa Mercê doado no lugar Arado Velho, o terreno necessário para a fundação da Igreja da Freguesia de Belém, nomeio agora uma comissão para encarregar-se de lançar os fundamentos da mesma igreja por donativos particulares, que essa comissão obtiver, prosseguindo nos trabalhos de edificação dessa mesma igreja, conforme os meios que puder alcançar, até que a Província puder auxiliar essa obra com qualquer quantia, que para esse fim a assembléia provincial houver de decretar.

A sobredita comissão se comporá de Vossa Mercê como doador dos terrenos e iniciador da obra, do Revdo. Vigário da Freguesia Barnabé Corrêa da Câmara e dos cidadãos Manuel Antônio Fagundes, João Batista de Magalhães e Luiz Belmiro da Silva Rosa. Envio a planta da povoação futura, bem como a da Matriz, a fim de que a comissão por ela se reja na fundação da igreja. Quando houver materiais suficientes, poderá começar a obra, precedendo as necessárias autorizações eclesiásticas e demais ordens administrativas. Espera finalmente essa presidência, que a comissão nomeada aceitará a incumbência, e que desempenhará com o reconhecido zelo religioso e patriotismo de seus membros.”

O Engenheiro Manuel Correa da Silva Neto, da Repartição de Obras Públicas Provinciais, endereçou em 21 de agosto o seguinte ofício ao presidente da Província:

“Tenho a honra de participar a V. Exa. que já se acha demarcado o lugar para a capela da nova freguesia de Belém, em cumprimento da ordem de V. Exa. que, em virtude de circunstâncias locais e de acordo com o proprietário do terreno, modificou-se a posição da capela por corresponder a ponto indicado na planta para a sua construção, a um ponto encharcado do terreno. Mandei organizar uma nova planta contendo a referida modificação, a qual será submetida à aprovação de V. Exa.

A BENÇÃO DA PEDRA FUNDAMENTAL

Em 20 de agosto de 1876, o vigário de Belém Velho, Barnabé Correa da Câmara, pediu licença ao governador do bispado, para ministrar a benção solene da pedra fundamental da igreja de Belém Velho. E em 4 de setembro recebeu o seguinte ofício de nº 360 do bispado:
“Em vista do que V. Revma. expediu em data de 20 do mês findo, o autorizo o fazer a bênção solene da pedra fundamental para a edificação da nova Igreja Matriz dessa freguesia, no lugar denominado Arado Velho, em terrenos para esse fim doados pelo respectivo proprietário Inácio Antônio da Silva, procedendo neste ato na conformidade do que dispõe o ritual romano. Em faculdade V. Revma. poderá transmitir a qualquer outro sacerdote aprovado na diocese”.
A bênção foi dada com toda a solenidade em 25 de setembro de 1876, pelo Arcedíago Vicente Zeferino Dias Lopes, com a presença das mais altas autoridades da Província. Na pedra fundamental foi colocada a seguinte ata:

“Aos vinte e cinco dias do mês de setembro do ano do nascimento do Nosso Senhor Jesus Cristo de mil oitocentos e setenta e seis, no lugar denominado Arado Velho desta Paróquia de Nossa Senhora de Belém, da Província e Diocese de São Pedro do Rio Grande do Sul, no império do Brasil, tem do por Chefe da Igreja Católica Apostólica Romana, o Santíssimo Padre PIO IX, imperando S. M. o Sr. Dom Pedro II, estando no governo da diocese o Exmo. Revmo. Sr. Bispo Dom Sebastião Dias Laranjeira, e no da Província o Exmo. Sr. Conselheiro Tristão de Alencar Araripe, achando-se presentes os Exmos. Srs.: Conselheiro Presidente da Província o Exmo. Sr. Barão do Caí e o camarista Joaquim Antônio de Oliveira Maia, representando a Câmara Municipal da Capital; o Exmo. Sr. General das Armas Barão de Jaguarão; o Exmo. Sr. Barão de São Borja; O Brigadeiro Ricardo José Gomes Jardim; o Exmo. Sr. Desembargador Luiz José de Sampaio; o Chefe da Sessão Naval; etc. Saíram em procissão da casa do Sr. Inácio Antônio da Silva (doador dos terrenos para a fundação da igreja, do império e mais terrenos para cemitério, casa de residência do pároco, escola, bem como iniciador da obra da igreja). A comissão dessa obra conduziu uma charola com a pedra e o seu respectivo tampo, para ser lançada no alicerce principal da referida igreja, e dentro dela ser depositado o presente auto. Tendo chegado a procissão ao referido local foi mandado pela comissão que se lavrasse esse auto que assinam as autoridades presentes, srs. de elevada graduação, os membros da comissão e muitos senhores que compunham o préstito. Em seguida foi este auto lido em voz alta pelo secretário da comissão, Luiz Belmiro da Silva Rosa, e encerrado em uma urna de zinco com moedas de zinco, prata e papel cunhadas nesse império e a urna foi metida em uma cava feita na pedra fundamental, a qual, sendo coberta por outra de igual tamanho, foi fechada e logo depois celebrou a bênção o Revmo. Sr. Arcedíago Vicente Severino Dias Lopes, legitimamente autorizado. E para em qualquer tempo constar lavrei o presente auto, deixando uma cópia para ser registrada no livro do tombo da paróquia”.

Transcrito do artigo de autoria do Pe. Rubem Neis, publicado no Correio do Povo em 1972
Extraído do site http://www.aquinomeubairro.com.br/belemnovo/historiabairro.htm

Alguns livros de Belém

Leia algumas páginas dessas e outras obras sobre Belém Novo na seção “Museu do Bairro”. Sempre que pudermos, publicaremos na íntegra tais materiais.

   Belém Que Eu Vi                              Memória dos Bairros
Mary Vieira Pedroso                                  Belém Novo

                                   

Livro-Caixa de 1921

Controle financeiro de algum armazém de Belém em 1921
(clique no livro para folheá-lo) 

Conheça o que alguns ilustres moradores do bairro consumiam naquela época. O livro, que está completo e traz o nome de vários clientes que hoje dão nomes às ruas de Belém Novo, tem um “irmão” dez anos mais novo, datando de 1902. Esse, de tão velho, talvez nem consigamos publicar aqui, mas torcemos para que um dia integre o acervo de um verdadeiro museu do bairro.

Mesmo esse de 1921 exigiu grandes cuidados com o manuseio. Por isso neste site apresentamos apenas três de suas páginas, que demonstram parte do cotidiano de um consumidor quase um século atrás.

O material, gentilmente e cuidadosamente emprestado pelo “Wilbor”, contém outras páginas com antepassados de muitos moradores do bairro, que devido às dificuldades técnicas apontadas anteriormente, não constam neste material eletrônico. Mas anotamos alguns nomes para que você os conheça ou identifique:

  • Antonio Só (sogro do Trajano)
  • Julio Francisco de Oliveira (pai do Pituca, pai do Julião)
  • Sincio Francisco de Oliveira (avô do Pituca, bisavô do Julião)
  • Arlindo F. Moreira (pai do Tio Dino; também comprava como “pessoa jurídica”, em nome de “Canoa Tulipa”)
  • Arlindo F. Moreira
  • Narcizo Francisco da Silva (sogro da Dna. Anair)
  • Hugo Braier (seria um Breyer escrito de outra forma?)
  • Idalina Francisca da Silva (Tia Zeca)
  • Canoa Ligeira (“pessoa jurídica” do Malaquia)
  • Hildebrano N. da Silva (irmão por parte de pai da Dna. Anair)
  • Antonio Francisco de Souza (Cutia)
  • Francelino A. dos Santos (marido da Tia Moça)
  • Irineu F. S. Silva (Tio Irineu)

Repare que algumas contas eram abertas por empresas da época, como os barcos de pesca.