Belém Novo

Orla Sul: seminário sugere alternativas para desenvolvimento

Projeto para as ruínas do antigo restaurante Poleto

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O Seminário Orla Sul – Belém Novo: Passado, Presente, Futuro, promovido pela Prefeitura, por meio da Secretaria do Planejamento Municipal (SPM), realizado sábado e domingo, sugeriu uma série de ações para estimular o crescimento econômico da região. O secretário do Planejamento de Porto Alegre, Márcio Bins Ely, destacou que “o  encontro aconteceu num momento oportuno, uma vez que a revitalização das áreas de orla já iniciou”. 

Durante o evento, foi lançado o Plano Estratégico de Desenvolvimento Sustentável para a Zona Sul de Porto Alegre, coordenado pela SPM. O relatório sugere ações para incentivar o desenvolvimento sustentável da região definida pelo Plano Diretor como Cidade Rururbana, área com 225 quilômetros quadrados, quase metade da área de Porto Alegre, é formada pelo bairro Restinga e área do extremo sul da cidade. Segundo a supervisora de Desenvolvimento Urbano da SPM, arquiteta Andrea Oberrather, “o plano identifica as dificuldades e define as que valorizam as características e o potencial do território”.

Também foram apresentadas as sugestões do Relatório Orla, elaborado por técnicos da Prefeitura sob a coordenação da Secretaria do Planejamento. Para a área de Belém Novo, o documento aconselha um maior aproveitamento do Lago Guaíba para atividades esportivas e de lazer, a valorização das áreas públicas, a conservação da vegetação característica da orla e a restauração do antigo restaurante Leblon.

Casos de sucesso – No encontro, foram relatados exemplos de turismo bem sucedido que aproveitam e preservam a identidade local. O secretário do Turismo de Porto Alegre, Luiz Fernando Moraes, detalhou a experiência “Caminhos Rurais”. Rota de lazer na zona sul da Capital, o projeto possibilita a manutenção das características locais e o desenvolvimento de um turismo sustentável. Gera emprego e renda para os proprietários agrícolas e 279 postos de trabalho. 

O secretário destaca que “é a única experiência de turismo rural existente nas capitais brasileiras e recebeu o prêmio nacional Melhores Práticas dos Destinos Indutores do Desenvolvimento Turístico Regional dado pelo Ministério do Turismo”. Moraes atribui o sucesso do projeto “Caminhos Rurais” a um processo contínuo de acompanhamento e qualificação das pessoas, que resulta numa participação cada vez maior da comunidade e na oferta de atrações diferenciadas que agradam aos turistas.

Outro caso apresentado foi o programa “Caminhos de Pedra”, de Bento Gonçalves, que viabilizou a preservação do patrimônio histórico por meio do turismo. O secretário-executivo do programa, Nestor Foresti, explicou que “os proprietários das casas foram estimulados a complementar sua renda e ser empreendedores”. 

A diretora-executiva da Associação de Turismo da Serra Nordeste detalhou outra experiência baseada na preservação das características locais. Beatriz Paulus explicou a atuação da Agência Atuaserra que trabalha com 24 municípios e 12 entidades privadas. Segundo ela, a entidade identifica o que o turista quer “atua em conjunto com a comunidade, incentivando a formação de mão de obra, a manutenção do patrimônio e cultura da região”. 
Texto de: Agnese Schifino
Edição de: Pedro Fernando Garcia de Macedo

Fonte: Prefeitura Municipal de Porto Alegre
http://www2.portoalegre.rs.gov.br/spm/default.php?p_noticia=150630&ORLA+SUL:+SEMINARIO+SUGERE+ALTERNATIVAS+PARA+DESENVOLVIMENTO

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