Belém Novo

Paróquia de Porto Alegre recebe carta e bênção do Papa Francisco

Localizada no sul da Capital, a Paróquia Nossa Senhora de Belém recebeu a mensagem por meio de Dom Jaime Spengler, durante missa de inauguração da reforma do teto da igreja

Reprodução da carta assinada pelo Santo Padre
Reprodução da carta assinada pelo Santo Padre
Reprodução / Arquidiocese de Porto Alegre, Divulgação

A comunidade da Paróquia Nossa Senhora de Belém, na zona sul de Porto Alegre, está eufórica. No último domingo (23), durante a missa de inauguração da reforma e decoração artística do teto da igreja (veja as fotos), o arcebispo Dom Jaime Spengler anunciou um presente: o Papa Francisco havia enviado uma carta aos fiéis, com uma bênção apostólica.

A carta foi elaborada há algumas semanas, quando Dom Jaime esteve em Roma e se reuniu com o Santo Padre. Em um dos encontros (foram três), o arcebispo falou sobre a paróquia de Belém Novo e os esforços para a renovação da cúpula. O templo está em obras desde 2016, e a revitalização deve ser totalmente concluída em 2026, nos 150 anos da igreja, uma das mais tradicionais da Capital. É um trabalho realmente bonito.

Francisco gostou da história e resolveu exaltá-la. No documento, emitido pela Secretaria de Estado de Sua Santidade, o Papa “saúda afetuosamente” os interlocutores e “anima-lhes a manterem-se fiéis aos valores cristãos recebidos dos antepassados” (leia a íntegra abaixo).

Belém do Alto: da escola à igreja

Em pouco mais de dois minutos voando sobre Belém Novo, bairro do extremo sul de Porto Alegre / RS, nesse vídeo você passa por três dos principais pontos históricos do bairro: a Escola Evarista Flores da Cunha, o Marco Farroupilha e a Igreja N. Sra. de Belém Novo.

Conheça mais sobre esses locais e ajude a preservar a memória e o patrimônio histórico, cultural e ambiental de Belém Novo, o bairro mais cidadezinha do interior de Porto Alegre, visitando a seção “Museu do Bairro” em nosso site ou visitando nossa página no facebook.

Para contribuições, sugestões e correções, envie sua mensagem pelo e-mail admin@belemnovo.com.br

Você já leu “Belém que eu vi”?

Belém Que Eu Vi – Mary Vieira Pedroso

“Belém Que Eu Vi é um relato agradável, carregado do sentimento de quem viveu com gosto e felicidade cada fato, personagem e ambiente e que abre para nós uma janela por onde vislumbramos um Belém Novo passado, rico em sua singularidade de bairro distante.

Quem ler o texto não deixará de procurar, ao visitar Belém, os locais citados, evocando os personagens descritos, as situações e os fatos tão bem descritos por Mary Vieira Pedroso, a menina dos banhos de rio, da expectativa das caixas de doces da confeitaria Rocco, dos frascos de Royal Briar, da boneca com cabelo de pelego. (…)”

Essa obra foi republicada eletronicamente no dia 10 de março de 2014, quando Mary Vieira Pedroso completaria 90 anos de vida. Uma homenagem à autora que nos deixou um rico relato sobre a história do bairro e de quem viveu em Belém Novo nas primeiras décadas do século passado. 

O que se comprava num armazém de Belém Novo um século atrás

Conheça o que alguns ilustres moradores do bairro consumiam naquela época. O livro-caixa, que está completo e traz o nome de vários clientes que hoje dão nomes às ruas de Belém Novo, tem um “irmão” dez anos mais novo, datando de 1902. Esse, de tão velho, talvez nem consigamos publicar aqui, mas torcemos para que um dia integre o acervo de um verdadeiro museu do bairro.

Mesmo esse de 1921 exigiu grandes cuidados com o manuseio. Por isso neste site apresentamos apenas três de suas páginas, que demonstram o que as pessoas consumiam no bairro há mais de um século atrás. Para ver as páginas ampliadas, acesse o arquivo original PDF clicando aqui.

O material, gentilmente e cuidadosamente emprestado por Uilbor Xavier, contém outras páginas com antepassados de muitos moradores do bairro, que devido às dificuldades técnicas apontadas anteriormente, não constam neste material eletrônico. Mas anotamos alguns nomes para que você os conheça ou identifique:

  • Antonio Só (sogro do Trajano)
  • Julio Francisco de Oliveira (pai do Pituca, pai do Julião)
  • Sincio Francisco de Oliveira (avô do Pituca, bisavô do Julião)
  • Arlindo F. Moreira (pai do Tio Dino; também comprava como “pessoa jurídica”, em nome de “Canoa Tulipa”)
  • Arlindo F. Moreira
  • Narcizo Francisco da Silva (sogro da Dna. Anair)
  • Hugo Braier (seria um Breyer escrito de outra forma?)
  • Idalina Francisca da Silva (Tia Zeca)
  • Canoa Ligeira (“pessoa jurídica” do Malaquia)
  • Hildebrano N. da Silva (irmão por parte de pai da Dna. Anair)
  • Antonio Francisco de Souza (Cutia)
  • Francelino A. dos Santos (marido da Tia Moça)
  • Irineu F. S. Silva (Tio Irineu)

Acesse esse e outros documentos antigos em nosso museu do bairro:

Livro Caixa de Armazém no ano de 1921 – Belém Novo

Carnaval no Poletto em 1935

Nosso balneário quase um século atrás, num carnaval de outros tempos e mentes de Belém Novo. Isso no antigo Restaurante Poletto, onde se chegava até pelo Guaíba, em antigos barcos a vapor vindo do centro da cidade. Quanta diferença para os dias de hoje…

Carnaval no Poletto em 1935

Nossos agradecimentos a José Rivadavia G. Corrêa pelo envio da foto, onde consta seu pai Rivadavia da Cunha Corrêa Sobrinho, Sub-Prefeito e Delegado nos anos 30.

Caso você também tenha registros antigos de nosso bairro, por favor nos envie junto às informações que dispor, como a data da foto, pessoas presentes e local, além de sua identificação, que publicaremos aqui. Agradecemos por sua contrinuição em nosso Museu do Bairro. 🙂

Um paraíso ao Deus-dará

CONHEÇA O PASSADO E O PRESENTE DE BELÉM NOVO, PARADISÍACO BAIRRO DA ZONA SUL DE PORTO ALEGRE, COM FUTURO AMEAÇADO PELO AVANÇO DA ESPECULAÇÃO IMOBILIÁRIA

September 10, 2021

TEXTO DE PAULO CÉSAR TEIXEIRA E FOTOS DE LUIZ ABREU

A gente vive a louvar a beleza das terras alheias e esquece que na nossa terra – bem perto de nós – há paisagens maravilhosas. (…) Forçosamente, aquele paraíso de que a Bíblia fala, se era bom e bonito de verdade, devia ser assim, bem assim como a Villa Balnear Nova Belém. Aqui nesta, porém, há para todos os homens uma vantagem – podem comer todas as maçãs que quiserem.

Corria o ano de 1932 quando a Revista do Globo divulgou, dessa forma, as benesses da Villa Balneária Nova Belém, loteamento residencial recém construído às margens do Morro da Cuíca, em Belém Novo, zona sul de Porto Alegre.

De lá para cá, os encantos da paisagem descrita pela publicação quinzenal, que marcou época na imprensa gaúcha de 1929 a 1967, continua atraindo novos moradores em busca de paz e sossego, além de visitantes vindos de outros bairros e da região metropolitana de Porto Alegre.

Recentemente, jovens adotaram uma clareira junto à mata na Praia do Veludo, nas bordas do Morro da Cuíca, especialmente aos fins de semana, para assistir ao pôr-do-sol, que se reflete sobre as águas do Guaíba.

— É uma região da cidade com vocação para o lazer e a recreação, quem sabe até pudesse se transformar em ponto turístico, mas sofre com o descaso e a falta de cuidado do poder público — afirma a arquiteta e urbanista Clarissa Maroneze Garcia, autora da dissertação Ver o presente, revelar o passado e pensar o futuro: A evolução urbana do bairro Belém Novo em Porto Alegre – RS para o mestrado em Planejamento Urbano e Regional da UFRGS.

(…)

Leia a matéria completa em https://www.ruadamargem.com/lugares/belem-novo-um-paraiso-ao-deus-dara

Fonte: Rua da Margem (https://www.ruadamargem.com/), a que agradecemos o interesse por retratar as coisas daqui e outras tantas de nossa cidade. Gracias, querid@s!